BrunoLOG: maio 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

4º Suporte - Outdoor (formato 4:3)

3º Suporte - Anúncio (formato A5)

Contrapartidas da reconversão

- A opção de aproveitar edifícios fabris e reconvertê-los para instalações académicas não foi isenta de críticas, como sejam os elevados custos dessa reconversão, certamente superiores aos custos de construção de raiz na planície, e os condicionalismos dessa opção, de que é um exemplo a terrível falta de lugares de estacionamento junto à Universidade.

- Contudo, ninguém duvida que essa opção foi a melhor maneira de valorizar o património histórico de uma cidade tradicionalmente industrial e de, simultaneamente, personalizar através da arquitectura típica da cidade e da utilização do granito regional os próprios edifícios da aca

demia.

- Ao mesmo tempo que se preservam marcos históricos da cidade, estes são revitalizados em espaços vocacionados para o ensino e investigação, uma opção que resultou num enorme benefício para a cidade em termos urbanísticos e de impacto ambiental, através da recuperação de edifícios abandonados ou em ruínas que constituíam parte significativa do património industrial covilhanense.

- A UBI distingue-se, deste modo, excelentemente do betão cinzentão e despersonalizado da quase totalidade dos novos estabelecimentos do ensino superior público.

Ocupação e constituição actual

- Situado na zona mais elevada da cidade, o Pólo IV da UBI patenteia uma arquitectura típica dos anos sessenta e foi remodelado de forma a albergar confortavelmente os alunos das Ciências Sociais e Humanas.

- Actualmente funcionam neste Pólo as unidades de Ciências Sociais e Humanas e também de Artes e Letras, albergando assim, o Departamento de Gestão e Economia, o Departamento de Letras, o Departamento de Sociologia e o Departamento de Psicologia e Educação.

- É constituído por 49 gabinetes para 108 docentes, 25 salas de aula com capacidade para 950 alunos, 3 salas de informática. Em todo o Pólo IV existem cerca de 100 postos de trabalho e todo o campus beneficia do sistema Wireless.- Existem 3 anfiteatros com capacidade para 422 alunos, um snack-bar, um centro de documentação europeia, uma biblioteca.

Origem do Edifício

- Os edifícios da Universidade da Beira Interior (UBI), resultam na sua maioria da reconversão de antigos edifícios de elevado valor histórico, cultural e arquitectónico, tendo sido outrora na sua maioria, antigas edificações fabris de têxteis.
- Surge em 14 de Junho de 1945 com a solicitação de uma Licença para a construção de um muro de suporte para a construção da fábrica, sendo em 20 de Maio de 1946 apresentado o projecto para a sua construção.
- O pólo IV, situado junto à ribeira da carpinteira, resulta da recuperação desta antiga fábrica da empresa Ernesto Cruz, sendo por isso também denominado de pólo do Ernesto Cruz, construído para receber cerca de mil alunos, conta actualmente com cerca de 1.600.

Ernesto Cruz - Década de 60

Fábrica de Ernesto Cruz &Cº (à esquerda)

Fábrica de João Gigante (à direita)

sábado, 23 de maio de 2009

Fotos do Projecto

Construção do Edificio

19 de Abril de 1945 - Construção do muro da margem
direita da ribeira da Carpinteira;

(Licença para obra nº 156/B)
14 de Julho de 1945 - Construção do muro de suporte para a

construção da fábrica;

(Licença para obra nº 250/B)

20 de Maio de 1946 - Início da construção da fábrica com
término em 12 meses;

(Licença para obra nº 719/A)
16 de Dezembro de 1947- Arranjo da estrada do Sineirode
que lhe serve de acesso.

(Licença para obra nº 1049/9)

Origem da UBI

- A história desta instituição começa no ano de 1973, quando foi criado o então Instituto Politécnico da Covilhã, fruto do esforço dos docentes da antiga Escola Técnica Campos Melo.

- Não fugindo à tradição local dos lanifícios (a cidade da Covilhã ficou conhecida como a Manchester Portuguesa pela sua longa tradição na produção têxtil), os seus primeiros alunos (143) ingressaram nos cursos de Engenharia Têxtil e Administração e Contabilidade em 1975.

- Em 1979 passa a denominar-se Instituto Universitário da Beira Interior, e em 1986 ganha o título de Universidade da Beira Interior.

- O primeiro reitor da instituição foi o Prof. Doutor Cândido Manuel Passos Morgado, que exerceu o cargo de 21 de Agosto de 1980 a 19 de Janeiro de 1996. Seguiu-se o Prof. Doutor Manuel José dos Santos Silva, e o recentemente eleito Prof. Doutor João António de Sampaio Rodrigues Queiroz.